domingo, 25 de fevereiro de 2024

NOSSA SENHORA DO DIVINO PRANTO

 

O início da devoção

A devoção a Nossa Senhora do Divino Pranto teve seu início nos primeiros anos do século passado. A jovem Irmã Elisabeth, que pertencia à congregação das irmãs Marcelinas, passava por gravíssimas enfermidades. Por conta da grave doença, a irmã não levantava da cama há anos, tinha perdido a visão e vivia com dores muito fortes, que deixavam a Irmã cada dia mais fraca.

A aparição misteriosa

Desenganada pelos médicos, a Irmã Elisabeth esperava sua morte. Porém, na madrugada do dia 6 de janeiro de 1924, enquanto reinava o mais profundo silêncio, a Irmã Elisabeth começou a falar, o que surpreendeu as outras irmãs. Elisabeth estava conversando com uma senhora, dizendo: “Como a senhora é bondosa! Mas tenho uma dor tão grande que nem sei oferecer a Deus... reze por mim!” Bem, a bela Senhora responde a Elisabeth: “Reza! Confia! Espera! Dá um sorriso e desaparece.”
A irmã entra em coma

Elisabeth não fazia ideia de quem era a misteriosa senhora, e as outras irmãs achavam que era um sonho ou delírio causado pelas enfermidades. Depois da primeira aparição, a jovem irmã entrou em coma, podendo falecer a qualquer momento.
A segunda aparição

Com o passar dos dias, a enfermidade da irmã só piorava. Foi então que, na noite do dia 22 de fevereiro de 1924, enquanto as enfermeiras faziam orações e velavam por Elisabeth, acontece um fato incrível. Em poucos segundos Elisabeth acorda e senta na cama. Com as mãos juntas e o olhar fixo, ela torna a conversar com a senhora, e finalmente reconhece a mesma, exclamando por 3 vezes que a tal senhora, na verdade, era Nossa Senhora com o Menino Jesus chorando em seus braços.

A mensagem

Elisabeth perguntou a Nossa Senhora o motivo do choro do Menino Jesus, e Ela respondeu: “o Menino está em prantos, porque não é bastante amado, procurado e desejado, também pelas pessoas que lhe são consagradas...”. Depois disso, pediu que Elisabeth divulgasse essa mensagem.
O milagre

A Irmã sentia que não era capaz de espalhar a mensagem. Achava que ninguém acreditaria nela. Por isso, pediu que Nossa Senhora lhe desse um sinal. Então, Nossa Senhora deu um carinhoso sorriso, se inclinou levemente e disse: “Devolvo-te a saúde!”, desaparecendo com o Menino Jesus logo em seguida. A jovem Irmã Elizabeth curou-se completamente e viveu por mais seis décadas, testemunhando e espalhando a mensagem de Nossa Senhora do Divino Pranto.
 

Nossa Senhora do Divino Pranto - São Paulo (SP) | Oração nossa senhora,  Oração, Católico 

Oração a Nossa Senhora do Divino Pranto

“Ó Maria, Virgem Mãe do Menino Jesus, quisestes mostrar vossa materna proteção à Congregação de Santa Marcelina.

A Vós confiamos, pois reconhecidas, nossas confiamos, pois reconhecidas, nossas famílias, as pessoas que se recomendam à vossa proteção e todas as nossas necessidades espirituais e temporais. Ó Mãe celeste, nós vós oferecemos as ações, as preces, os sofrimentos deste dia , em homenagem de reconhecimento e em espírito de reparação, enquanto vos pedimos,ó Virgem Mãe, fazer viver o vosso Jesus em nosso coração com a plenitude da graça divina, e à hora da
nossa morte.

Concedei-nos, enfim, a felicidade de louvar-vos e de gozar eternamente no céu com vosso Divino Filho. Amém.”
Jaculatória (Oração curta e fervorosa):

“Querido Menino Jesus, amar –Vos-ei muito para enxugar as lágrimas que Vos faz derramar a ingratidão dos homens, também das pessoas a Vós consagradas.” 

Fonte:https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-nossa-senhora-do-divino-pranto/500/102/



Aparição de Nossa Senhora do Divino Pranto a Irmã Elizabeth Redaelli
Cernusco, 23 de fevereiro 1924


Na comunidade das Irmãs Marcelinas, em Cernusco, na Itália, berço da Congregação, o médico Dr. Bino, no dia 6 de janeiro de 1924, apresenta seu diagnóstico a respeito de uma jovem religiosa enferma, Irmã Elizabeth: “Nada mais posso fazer por ela. A medicina já não tem recursos neste caso…”. Muito querida por todos, a irmã está cega, debilitada, prostrada por tremendas dores. Muitas vezes, fica, durante horas e horas, inconsciente. Imersa em dores, o sorriso permanece em seus lábios.
Às dez e trinta da noite, na casa religiosa todas dormem. Na enfermaria, Irmã Elizabeth respira com muita dificuldade. De repente, a religiosa começa a falar. As irmãs presentes escutam atônitas o que ela diz:
“Oh! Como a Senhora é boa! Mas eu tenho uma dor tão grande que nem sei oferecer direito a Deus… Reze a Senhora que é tão boa!”.

As religiosas estão atentas, mas não podem ouvir a resposta da ’Senhora’ que, no entanto, fala: “REZA! CONFIA! ESPERA! Voltarei de 22 para 23”. Em meio ao seu sofrimento, a enferma pensa na dor das outras irmãs enfermas: “Vá falar com Irmã Teresa, Irmã Amália e com Irmã Elisa Antoniani, que há tantos anos está doente!”. A boa ’Senhora’ sorri e desaparece.
Na manhã seguinte, as companheiras de quarto comentam: “Ontem, à noite, Irmã Elizabeth não parava de falar, sonhando”. Prontamente ela respondeu: “Não sonhei, falei com aquela ’Senhora’”. As religiosas sorriem penalizadas. A enfermeira, bondosa e enérgica, repreende a Irmã Elizabeth, dizendo: “Que pode ter visto, você, que está cega há um ano? Você sonhou e não invente tolices!…” A Superiora, Irmã Ermínia Bussola, também tenta convencê-la: “… Quero-lhe muito bem e não a engano. Repito que, aqui em casa não veio ninguém de fora. Você sonhou.” A pobre Superiora por toda a sua vida teve que lamentar-se de sua incredulidade. Foi, ao invés, no plano de Deus, uma das tantas provas que autenticaram a aparição.



Irmã Elizabeth prossegue tranqüila carregando sua cruz. Chega fevereiro, trazendo neve e frio intenso. A enferma aguarda um novo encontro com a ’Senhora’ para o dia 2. Não dorme, ouvindo as batidas do relógio e conta as horas. A noite passa sem nenhuma novidade. Vem a manhã do dia 3 e Irmã Elizabeth mal disfarça o choro. A Superiora pergunta-lhe a razão da tristeza. A enferma responde: “Ela não veio… tinha dito de 2 para 3… A Superiora fica preocupada com as faculdades mentais de Irmã Elizabeth que piora a cada dia. Novamente o médico é chamado. Sua opinião: “Desta vez é o fim. Não há nada mais a fazer. A Irmã tem poucas horas de vida”.No dia 22 de fevereiro, na enfermaria, Irmã Gariboldi vela pela agonizante acompanhada de outra religiosa. São vinte e três horas e quarenta e cinco minutos. As duas Irmãs rezam em voz baixa. Pedem misericórdia para a co-irmã que sofre tanto. Neste momento, Irmã Elizabeth tem um sobressalto. As Irmãs acodem, pensando que chegou o momento final. Mas, aquela que há quinze dias não fala, grita, agora: “Oh! a ’senhora’! a ’senhora’”! Trêmula, a Irmã Gariboldi convida a outra Irmã a ajoelhar-se e murmura: “Se for a Senhora, levá-la-á consigo!” Sem nada entender, as duas espectadoras ouvem atentamente: “Oh! a ’senhora’! De 22 para 23? Pois eu havia entendido de 2 para 3. E era de 22 para 23!…”


Irmã Elizabeth Redaelli (1980).

De repente, a Irmã Elizabeth se ergue um pouco mais e sua atitude é de espanto quando diz: “Mas, ’senhora’… é Nossa Senhora! É Nossa Senhora!” Ela vê que a Virgem traz o Menino Jesus nos braços e ele está chorando. “Chora por meus pecados? Chora porque não o amei bastante?…” As religiosas presentes nada ouvem mas pressentem que algo extraordinário está ocorrendo. A Senhora responde: “… O Menino chora porque não é bastante AMADO, PROCURADO, DESEJADO, também pelas pessoas que Lhe são consagradas… Tu deves dizer isto!”


Cernusco sul Naviglio (Milão): capela de de de Nossa Senhora do Divino Pranto.

Irmã Elizabeth ainda não percebe a missão que a Senhora lhe confia. Ela julga que a Virgem viera levá-la ao paraíso, no que se equivoca. Maria quer dar-lhe uma missão e para tanto lhe dá um sinal: devolve-lhe a saúde e desaparece com seu Menino. Alguém se lembra de chamar a Superiora que se levanta, achando que vai encontrar a enferma dando seu último suspiro. Ao invés disso, vê a doente luminosa, de olhos radiantes. Irmã Elizabeth corre a abraçar a Superiora, exclamando: “Nossa Senhora curou-me e mandou-me dizer que Jesus chora porque não é bastante AMADO, PROCURADO, DESEJADO, também pelas pessoas que lhe são consagradas!”



O médico que a acompanhou sempre afirmou: “A cura de Irmã Elizabeth não pode ser explicada pela ciência”. Antes, ateu, converteu-se e tornou-se um cristão fervoroso. Mais tarde, conseguida a aprovação da Igreja para este culto de Nossa Senhora, foi modelada uma imagem, de acordo com a descrição feita por Irmã Elizabeth.
Ainda hoje, em Cernusco e em vários países, as Irmãs Marcelinas espalham esta devoção à Virgem Santíssima. A afluência de peregrinações ao local da aparição é grande. A capela já não é suficiente para conter todos aqueles que, cheios de fé, diante da Virgem do Divino Pranto, REZAM, CONFIAM e ESPERAM.
fonte:https://www.marcelline.org/pt-br/nossa-senhora-do-divino-pranto/



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